Honda tem fila de espera de 100 dias por carros

img555defc7dd181Enquanto concorrentes demitem e dão férias coletivas diante da retração da indústria automotiva, montadora japonesa cresceu 15% no primeiro quadrimestre; apesar do desempenho, empresa está cautelosa e decidiu adiar inauguração de nova fábrica. Uma das poucas exceções em meio ao cenário de crise do setor automobilístico, a Honda opera diariamente sua fábrica em Sumaré, no interior de São Paulo, com horas extras para dar conta da demanda. Seu recente lançamento, o utilitário-esportivo HR-V, tem fila de espera de 100 dias e as vendas da marca aumentaram 15% no primeiro quadrimestre, num mercado que caiu 18,4%.

Mesmo com o cenário favorável, a fabricante japonesa está cautelosa. A segunda fábrica do grupo no País, antes prevista para ser inaugurada no fim do ano, só deve entrar em operação em Itirapina (SP) em 2016, ainda sem data definida. A nova fábrica vai dobrar a capacidade produtiva da Honda, atualmente de 120 mil veículos por ano e ajudará a desafogar a unidade de Sumaré, que opera no limite.

Os operários fazem 1h40 de trabalho extra diariamente em cada um dos dois turnos. “É caro e exige muito dos trabalhadores”, afirma Eigi. Utilitário esportivo lançado em março, HR-V responde por 40% da produção diária da fábrica de Sumaré. O plano da Honda é inicialmente concentrar na nova fábrica a produção do Fit, abrindo assim espaço para os modelos City, Civic e HR-V. Lançado em março, o utilitário-esportivo (SUV) compacto representa 40% da produção diária.

Segundo Eigi, há fila de espera de 100 dias para o modelo top de linha (que custa R$ 88,7 mil) e de um mês para o mais barato (R$ 70 mil). Introduzir um terceiro turno em Sumaré não é viável porque não há disponibilidade de componentes importados para o SUV, informa o executivo.

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