Banco de trás = Sensação de proteção. Será mesmo?

cinto_carro_webAndar no banco de trás de um carro sem cinto de segurança é um hábito comum entre mais da metade dos brasileiros. Para especialistas, a culpa é da falsa sensação que as pessoas têm de que, estando no banco traseiro, serão protegidas pelos bancos da frente e não correm risco de serem arremessadas do carro, no caso de colisão.

Há ainda sistemas que ajudam a prevenir acidentes, como airbags, freios ABS que evita o travamento das rodas, distribuição eletrônica da força de frenagem, assistente de frenagem de emergência e em curvas, controle de estabilidade e de tração, entre outros itens.

Mas, só airbags não basta. Especialistas dizem que todos esses sistemas não se sobrepõem ao uso do cinto de segurança, inclusive no banco de trás. “O airbag é um equipamento de segurança suplementar”. Cabe ao cinto evitar que uma pessoa seja arremessada do carro ou bata em partes do veículo ou mesmo se choque com outro passageiro. Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 50,2% das pessoas dizem usar sempre o cinto de segurança no banco de trás.

Em caso de colisão o passageiro do banco de trás, sem cinto, pode ser arremessado sobre o motorista e o carona com uma força 50 vezes maior do que o seu peso, chegando a ser comparável ao peso de um elefante ou um hipopótamo. 

Veja o que ocorre em caso de colisão

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Além disso, vale ressaltar, que sem o cinto, o ocupante é como um objeto solto dentro do carro. “Ela vai bater em tudo que é parte. Mesmo o choque de um passageiro com outro já pode levar a óbito”.

Infelizmente, são dezenas de pessoas que morrem pelo Brasil todo dia pela falta do uso do cinto de segurança, especialmente nos assentos traseiros.

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