América Latina precisa inovar para crescer

20130821120221_660_420Segundo Gartner, até 2021, 80% dos líderes digitais crescerão graças à inovação e aos tradicionais gastos em tecnologia. Investimentos devem manter seu planejamento, uma que vez as economias emergentes da região Ásia-Pacífico estão se expandindo.

Durante o evento do Gartner CIO & IT Executive Summit América Latina 2016, voltado para CIOs e executivos de TI latino-americanos, que ocorreu em Cancun, no México, foram apresentadas questões para o sucesso em um ambiente de negócios digitais. No encontro, falou-se sobre o crescimento dos negócios em relação às despesas TI e a inovação tecnológica.

O Gartner prevê que até 2021, 80% dos líderes digitais crescerão graças à inovação e também em detrimento dos tradicionais gastos em tecnologia.

A inovação tem se mostrado responsável pelas boas consequências do desenvolvimento econômico e pela competitividade. Em outras palavras, é o núcleo da transformação de negócios de TI, plataformas digitais, bimodais TI e da dinâmica dos negócios de organizações e de usuários.

Na opinião de Luis Anavitarte, vice-presidente de pesquisas do Gartner, as empresas devem aumentar os orçamentos para inovar, e essa será a chave para o reforço da competitividade e de seu desenvolvimento econômico. “Os orçamentos não devem ser inferiores a 1,5% do produto interno bruto nas áreas de ciência, tecnologia e inovação, que estão intimamente relacionados”, afirma.

Segundo Anavitarte, os investimentos não devem ser adiados uma vez que as economias emergentes da região Ásia-Pacífico estão expandindo. “A sua diferença com a América Latina em termos de inovação e produtividade, poderia prejudicar todos os tipos de empresas sediadas na América Latina”, ressalta.

Na busca por modelos de negócios alternativos eficazes, a América Latina deve considerar a economia compartilhada, que é a de otimizar os ativos existentes não utilizados ou subutilizados, para permitir às organizações e aos usuários compartilhar a capacidade não utilizada. Uber e Airbnb, são exemplos de economia compartilhada com sucesso.

Durante o evento, concluiu-se que, para impulsionar a inovação, os CIOs devem se concentrar em três pontos. O primeiro é a construção de plataformas digitais para impulsionar o crescimento dos negócios digitais e o desenvolvimento de ecossistemas. A segunda é ter um centro interno de inovação tecnológica, o que permite as empresas dedicar tempo e recursos para gerar ideias e levá-las para fora, tirando partido dos programas de governo co-financiamento da inovação.

Finalmente, os CIOs devem fazer um inventário de excesso de capacidade e gerar um conceito interno de “partilhar os ativos de TI” no mercado. Isso iria construir uma fonte substancial de novas receitas para financiar outros modelos de negócios, além de conseguir uma infraestrutura mais eficiente.

Fonte: Portal ERP

andre